Os atletas Hugo Almeida e Carla Martinho exibiram-se em bom plano na recente edição do Troféu Ibérico que decorreu, no passado fim-de-semana, na pista de atletismo do Inatel, em Lisboa.
No setor masculino, ganho pelo espanhol Aelemayehu Bezabeh, com o tempo de 28.12,85 minutos, e com total domínio da Espanha que meteu quatro atletas nos quatro primeiros lugares, Hugo Almeida ficou no 23º lugar com 30.25,33 minutos. Uma marca que, segundo o próprio, ficou aquém do esperado apesar de ter sido a sua estreia na distância.
“Confesso que esperava que corresse melhor. Esta foi a minha primeira vez nos 10000 metros em Pista, mas ambicionava fazer abaixo dos 30 minutos”, referiu o corredor do Clube de Campismo de São João da Madeira.
A justificação para o tempo alcançado veio logo a seguir: “quis arriscar logo na primeira metade da corrida, fiz isso mas depois o desgaste veio a refletir-se na parte final.” Baixar os braços é atitude que não faz parte da sua maneira de ser e de estar. “Esta foi uma dupla estreia para mim, não só em Pista como na seleção nacional. De facto, não estava à espera de ser chamado tão cedo. Para o futuro, espero ser mais vezes convocado e irei, certamente, fazer melhores tempos.”
Em femininos, cuja vitória sorriu à portuguesa Jéssica Augusto, com 31.57,02 minutos, a estreia pela seleção nacional em Pista de Carla Martinho não podia ter sido melhor. A atleta da ADERCUS obteve o 22º posto mas a marca de 34.41,86 minutos passa a ser o seu recorde pessoal e logo com a camisola das quinas.
“Correu muito bem! Foi espectacular e ainda por cima bati o meu recorde”, confidenciou, com redobrada alegria, a atleta.
Nesta sua primeira chamada à equipa de Portugal, Carla Martinho projeta já uma nova nova oportunidade e a tentativa de obter um novo máximo. “Como eu já disse, esta presença na seleção nacional foi à séria. As anteriores foram em provas de Montanha, onde estive presente em Campeonatos da Europa e do Mundo. Daqui para a frente, espero repetir a experiência e como senti-me bem nesta primeira vez acho que ainda posso fazer melhor. Voltar a bater o recorde? Porque não. Acho mesmo que posso baixar os 34 minutos ou ficar muito lá perto”, antecipou Carla Martinho ao site da Associação de Atletismo de Aveiro.
Os resultados podem ser consultados aqui.
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