Carla Martinho, atleta da ADERCUS (Associação Desportiva Recreativa e Cultural da Serena), é natural da Palhaça, tem 39 anos, 30 dos quais passados a praticar atletismo. Habitualmente, é nos 10 quilómetros de distância que se sente mais confortável, mas admite, em entrevista, que tem lhe dado prazer treinar para distâncias mais longas. Os resultados estão à vista, com uma vitória na Meia Maratona de Macau, conquistada a 6 de dezembro.
A vitória na Meia Maratona de Macau foi um dos seus últimos grandes feitos. Ia com expetativas elevadas?
Ia com o objetivo de ficar entre as três primeiras classificadas. Tinha consciência que o percurso ia ser muito difícil, com a temperatura e a humidade a dificultarem, além da diferença horária que também contribui com algum desgaste físico, mas quando vamos para uma prova como esta temos sempre a expetativa de fazer o nosso melhor. Tinha estabelecido como objetivo correr abaixo de 1:20 hora, o que acabou por acontecer, e ainda por cima, ganhei, o que foi ótimo. Correu bem. Acabei em 1:18:59 hora.
Esta é mais uma medalha que se junta a um já longo palmarés. Esta tem um sabor especial?
Sim, esta foi especial, porque afinal de contas foi uma meia maratona internacional, que também tem peso para Portugal e eu contribuí para isso. Os atletas portugueses que lá têm competido têm ficado bem classificados, mas quando olhamos para o histórico da meia maratona, podemos ver que fui a terceira atleta com o melhor resultado de sempre a participar naquela meia maratona, o que é ainda mais prestigiante. Fiquei no grupo da Rosa Mota, portanto, foi muito bom, correu muito bem.
Representar a seleção também dá um prazer especial…
Sim, acaba por ser muito especial, porque representamos o nosso país e o nosso povo e, neste caso em particular, em Macau, num território que foi nosso. Ganhar num território que já nos pertenceu é muito bom.
Entre todas as vitórias, quais são as de maior motivo de orgulho para si?
Tenho um oitavo lugar no Campeonato da Europa de Montanha, que é muito importante e tenho um terceiro lugar no Campeonato Nacional de Estrada, que também tem algum peso. E agora esta vitória na Meia Maratona de Macau. Penso que foram estas as provas que mais mexeram comigo a nível pessoal e geral, entre colegas e público que me apoia.
A Meia Maratona é uma distância nova para si?
Não, é uma distância que tenho vindo a fazer, mas este ano realmente tenho-me dedicado mais a trabalhar para a meia maratona e tem estado a correr muito bem. De cada vez que faço uma meia maratona tenho batido o meu recorde pessoal. Não foi o caso da Meia Maratona de Macau, porque lá era quase impossível fazê-lo, mas no início desta época, nas duas vezes que corri, bati logo o recorde pessoal.
É uma distância em que vai começar a apostar mais?
Sim, estou a pensar em correr esta distância mais vezes, até porque está-me a dar gozo treinar para estas distâncias um bocadinho maiores.
E a maratona? Está nos seus horizontes?
Estamos a pensar nisso com muito “amor e carinho”.
Além de todas as medalhas, ainda vai receber o Prémio António Leitão…
Sim, vou recebê-lo em janeiro, na Corrida de S. Silvestre de Espinho. Este prémio surgiu com surpresa e claro que fiquei muito feliz, porque é o reconhecimento da dedicação que tenho vindo a dar à modalidade. E só o facto de o prémio ter o nome do António Leitão é muito prestigiante, porque foi um atleta de topo a nível nacional. Não o conheci, mas sei que era uma excelente pessoa. É um carinho muito especial terem-me atribuído esse prémio e fico muito grata.
Que provas ainda ambiciona ganhar?
Todas as que puder!
Em alguma distância em particular?
Se conseguir treinar para a maratona e se realmente se vier a realizar, vou tentar fazer um bom resultado. Se treinar para essa distância, vou-me focar mesmo nessa prova para fazer um excelente resultado.
Há algum sonho que ainda ambicione realizar no atletismo?
Acho que nesta fase já não tenho ambições nem sonhos. É lógico que vou tentar contribuir com o melhor que puder para ajudar o clube. Os nossos objetivos passam por ficar nos três primeiros lugares nacionais coletivos. Tudo o que vier é ótimo, aos 39 anos, com 30 de atletismo. Todos os resultados que conseguir ter, como recordes pessoais na meia maratona ou ganhar uma prova mais emblemática, acho que é bom nesta fase. Tudo o que vier é bem-vindo. Todos os dias, todos os treinos que consiga terminar são vitórias, bem como todas as provas que consiga ganhar.
Que ainda são muitas. Ainda recentemente ganhou a Corrida de S. Silvestre de Aveiro…
Sim, a S. Silvestre de Aveiro. Depois disso ganhei a Meia Maratona de Macau e vou tentar fazer um brilharete na minha terra natal, na Palhaça. Cada fim de semana é uma prova e se vierem resultados bons, melhor ainda.
Há alguma prova em especial que já esteja em preparação?
Não. Estamos só a preparar a Corrida de S. Silvestre do Porto, que é uma prova emblemática.
A medalha de ouro na Meia Maratona de Macau foi um dos seus últimos grandes feitos. Ia com expetativas elevadas?
Ia com o objetivo de ficar entre as três primeiras classificadas. Tinha consciência que o percurso ia ser muito difícil, com a temperatura e a humidade a dificultarem, além da diferença horária que também contribui com algum desgaste físico, mas quando vamos para uma prova como esta temos sempre a expetativa de fazer o nosso melhor. Tinha estabelecido como objetivo correr abaixo de 1:20 hora, o que acabou por acontecer, e ainda por cima, ganhei, o que foi ótimo. Correu bem. Acabei em 1:18:59 hora.
Esta é mais uma medalha que se junta a um já longo palmarés. Esta tem um sabor especial?
Sim, esta foi especial, porque afinal de contas foi uma meia maratona internacional, que também tem peso para Portugal e eu contribuí para isso. Os atletas portugueses que lá têm competido têm ficado bem classificados, mas quando olhamos para o histórico da meia maratona, podemos ver que fui a terceira atleta com o melhor resultado de sempre a participar naquela meia maratona, o que é ainda mais prestigiante. Fiquei no grupo da Rosa Mota, portanto, foi muito bom, correu muito bem.
Representar a seleção também dá um prazer especial…
Sim, acaba por ser muito especial, porque representamos o nosso país e o nosso povo e, neste caso em particular, em Macau, num território que foi nosso. Ganhar num território que já nos pertenceu é muito bom.
Entre todas as vitórias, quais são as de maior motivo de orgulho para si?
Tenho um oitavo lugar no Campeonato da Europa de Montanha, que é muito importante e tenho um terceiro lugar no Campeonato Nacional de Estrada, que também tem algum peso. E agora esta vitória na Meia Maratona de Macau. Penso que foram estas as provas que mais mexeram comigo a nível pessoal e geral, entre colegas e público que me apoia.
A Meia Maratona é uma distância nova para si?
Não, é uma distância que tenho vindo a fazer, mas este ano realmente tenho-me dedicado mais a trabalhar para a meia maratona e tem estado a correr muito bem. De cada vez que faço uma meia maratona tenho batido o meu recorde pessoal. Não foi o caso da Meia Maratona de Macau, porque lá era quase impossível fazê-lo, mas no início desta época, nas duas vezes que corri, bati logo o recorde pessoal.
É uma distância em que vai começar a apostar mais?
Sim, estou a pensar em correr esta distância mais vezes, até porque está-me a dar gozo treinar para estas distâncias um bocadinho maiores.
E a maratona? Está nos seus horizontes?
Estamos a pensar nisso com muito “amor e carinho”.
Além de todas as medalhas, ainda vai receber o Prémio António Leitão…
Sim, vou recebê-lo em janeiro, na Corrida de S. Silvestre de Espinho. Este prémio surgiu como surpresa e claro que fiquei muito feliz, porque é o reconhecimento da dedicação que tenho vindo a dar à modalidade. E só o facto de o prémio ter o nome do António Leitão é muito prestigiante, porque foi um atleta de topo a nível nacional. Não o conheço, mas sei que é uma excelente pessoa. É um carinho muito especial terem-me atribuído esse prémio e fico muito grata.
Que provas ainda ambiciona ganhar?
Todas as que puder!
Em alguma distância em particular?
Se conseguir treinar para a maratona e se realmente se vier a realizar, vou tentar fazer um bom resultado. Se treinar para essa distância, vou-me focar mesmo nessa prova para fazer um excelente resultado.
Há algum sonho que ainda ambicione realizar no atletismo?
Acho que nesta fase já não tenho ambições nem sonhos. É lógico que vou tentar contribuir com o melhor que puder para ajudar o clube. Os nossos objetivos passam por ficar nos três primeiros lugares nacionais coletivos. Tudo o que vier é ótimo, aos 39 anos, com 30 de atletismo. Todos os resultados que conseguir ter, como recordes pessoais na meia maratona ou ganhar uma prova mais emblemática, acho que é bom nesta fase. Tudo o que vier é bem-vindo. Todos os dias, todos os treinos que consiga terminar são vitórias, bem como todas as provas que consiga ganhar.
Que ainda são muitas. Ainda recentemente ganhou a Corrida de S. Silvestre de Aveiro…
Sim, a S. Silvestre de Aveiro. Depois disso ganhei a Meia Maratona de Macau e vou tentar fazer um brilharete na minha terra natal, na Palhaça. Cada fim de semana é uma prova e se vierem resultados bons, melhor ainda.
Há alguma prova em especial que já esteja em preparação?
Não. Estamos só a preparar a Corrida de S. Silvestre do Porto, que é uma prova emblemática.